sábado, 31 de agosto de 2013

A nossa Horta ...

Não tenho tido oportunidade de partilhar convosco a horta do marido e as experiências que temos feito para obter a melhor matéria prima possível para todas as conservas e receitas que vou fazendo aqui por casa.
 
Não somos experts e há muita coisa que parece mesmo digno de um curso!
 
Por exemplo: há três anos que tentamos cultivar melões e nunca conseguimos obter um fruto que se diga que é muito bom! Já as melancias estão à vista e são mesmo divinais.
 
Também semeámos meloas e apesar de este ter sido mais um ano de teste (pois também era um fruto difícil) o marido já percebeu o que deve fazer para saírem bem doces (este ano já obtivemos algumas muito boas).



Também semeámos o tomate da praxe para fazer a calda (entretanto podem espreitar esse post que atualizei com fotos passo a passo).. deu tanto que até se estraga no arbusto...e ainda semeou tomate-cherry que lhe disseram ser um fruto fácil de "pegar" e que se reproduzia em larga escala. 
 
Ainda disse ao marido que não apreciava, uma vez que era muito ácido, mas ele decidiu experimentar. E não é que cada vez mais me convenço de que a nossa sociedade leva-nos, cada vez mais, a ter uma visão deturpada das coisas.  E  acerca de algo tão básico como os alimentos: o fruto até é bastante doce, mas o que compramos ou comemos em saladas de restaurantes (que também são de compra) são tão ácidos que nos leva a ter uma ideia do alimento que não é real!
 
Gostei bastante e faz umas saladas tão bonitas e diferentes..


 
Também semeou cebolas, alhos, batatas, salsa, coentros, alfaces, courgette, beringela e pimentos.
 
Resultado: de cada vez que o marido vai à horta vem com o cesto cheio e é uma sorte poder encher o frigorífico com produtos maravilhosos e saborosos.
 
Confesso que foi somente, após começarmos a nossa horta, que comecei a perceber melhor os sinais de um fruto/legume de boa qualidade. Muitas das características que atualmente procuramos são falsas (exemplo: castanhas grandes vs. pequenas (esta variedade é muito mais doce e saborosa)/ alface (rija e grande vs. pequena e molinha (a alface não é por natureza rija, mas sim bastante tenra e molinha).
 
Também ajuda a entender quais os produtos de época. Se queremos os melhores resultados cedo devemos compreender que o melhor é usar os produtos de época pois só nessa altura estão no seu melhor. 
 
Entretanto, ando com umas ideias doidas(??) de fazer licor de melancia e gelado de melancia... vamos ver se terei tempo para tudo. eh eh..
 
 

Figos Secos

Este ano tentei secar figos... após uma pesquisa pela internet e livros sobre o assunto, percebi que existem vários métodos:
 
A secagem ao ar e a secagem no forno.
 
tentámos as duas, mas só a que foi feita no forno produziu bons resultados...
 
No entanto foram necessários 4 dias, e 1 a 2 horas de forno em cada um deles, para chegar a este resultado. Se temos tantos figos e na terra natal todos secam figos "com uma perna às costas" pensámos...não deve ser assim tão difícil...pois é.. só no forno resultou e ainda é uma ciência para aperfeiçoar, pois neste método não ganhamos para a conta da eletricidade! eh eh.
 
Contudo, ficaram muito bons!


 
 

Ainda não acabámos as experiências neste campo, pois isso este será um assunto que voltarei para atualizar e partilhar convosco os resultados!

Tarte Simples de Maçã:

Um dia destes precisei de uma sobremesa rápida e saborosa para levar para casa dos cunhados...
 
Como gosto de cozinhar aproveito estes momentos para fazer aquelas coisas que já andava para experimentar há algum tempo.... Não! não! não faço dos meus conterrâneos as cobaias... eh eh, simplesmente aproveito para não engordar sozinha com o marido!
 
Desta feita fiz
 
Tarte Simples de Maçã:
 
1 massa quebrada;
2 pudins de baunilha instantâneo (também podem fazer com creme de pasteleiro);
Açúcar q.b.;
1L de leite;
1 pau de canela;
1casca de limão;
2-3 maçãs médias. 
 
Se querem dar um toque especial a qualquer pudim instantâneo juntem-lhe um pau de canela e uma casca de limão. Vão ver que ninguém acredita  que é de compra.
 
Forrem uma tarteira com a massa quebrada e piquem-na com um garfo (a ideia é que coza mais facilmente e toda por igual).
 
Façam o pudim seguindo as instruções da embalagem, mas quando estiverem a aquecer o leite juntem a canela e o limão.
 
Dica: para que um pacote de canela dure mais, partam um pedaço do pau de canela. Um pau de canela dura bastante e para este tipo de receita basta um pedaço para dar o gosto. Não só obtêm o mesmo resultado, como economizam na canela.  
 
Descasquem as maçãs em quartos e fatiem-nas finamente.
 
Coloquem o preparado de pudim na tarteira e cubram com a maçã. Polvilhem com açúcar e levem 25-30m a forno aquecido a 200 graus.
 
Gosto pouco de usar produtos do tipo "instantâneo", mas considero que não faz sentido eliminar a palavra do nosso dicionário... antes devemos aprender a doseá-la no nosso dia a dia. Neste dia estava com pressa, sem nada planeado e assim o instantâneo foi a solução ideal. Contudo, sempre que posso prefiro fazer os recheios "de raiz" pois é cem vezes melhor!
 
Et voilá!
 
 
 
Bem bom! e muito simples!
 
 


Tarte Rápida de Fiambre e Tomate:

Um dia destes estava sem saber o que fazer para o jantar...e sabendo que não tinha descongelado nada para fazer, abri o frigorífico e pus-me a pensar o que podia fazer com o que tinha lá dentro..

Comecei recentemente uma nova atividade profissional e não tenho tido muito tempo para mais que não seja trabalhar e tratar do marido e da pequena e por isso tive mesmo que dar azo à imaginação!

Assim, encontrei uma massa quebrada e queijo mozarrella, o resto foi por acréscimo!

Nasceu então algo que vou, com toda a certeza, repetir! Ficou muito bom e mais fácil não há!

Tarte Rápida de Fiambre e Tomate:

1 massa quebrada;
2 tomates médios;
100g de queijo mozarrella;
70g de fiambre (5-6 fatias de fiambre) desfiado;
1 lata de cogumelos (se tiverem frescos, melhor);
3 ovos;
100ml de leite;
sal e pimenta q.b.;
orégãos q.b.;


Forrem uma tarteira com a massa quebrada que devem picar com um garfo. (a massa quebrada desenrola melhor, à temperatura ambiente). 
 
Numa tigela, batam o queijo, o fiambre, os cogumelos, os ovos, e o leite, com uma vara de arames (eu coloquei na liquidificadora). Temperem com o sal, a pimenta e os orégãos ao vosso gosto e deitem o preparado na tarteira.
 
Cortem o tomate em rodelas finas e disponham por cima da tarte. Levem ao forno a 200 graus, por cerca de 20-25m.
 
 

 
Ficou ótima!  ou será que a fome é que era muita?!

sábado, 4 de maio de 2013

Tarte de Nata Simples

Hoje partilho convosco uma tarte de nata maravilhosa e super simples de fazer.
Esta receita também suja pouca loiça (o que é sempre positivo) e tem pouca margem para erros.

Vamos aos ingredientes:

1 base de massa folhada de compra;
1 lata de leite condensado;
3 medidas da lata de leite condensado em leite;
3 ovos médios;
1 casca de limão grande, sem parte branca;
1 pau de canela;
2 colheres de sopa de farinha maizena.

Num tacho mistura-se o leite condensado com o leite. Adicionam-se os ovos e a farinha maizena e volta-se a misturar. Leva-se o tacho ao lume e junta-se a casca de limão e o pau de canela. Mexe-se até engrossar.
Forra-se uma tarteira com a massa folhada, picando a massa com um garfo. Deita-se o preparado na tarteira e leva-se a forno aquecido a 180 graus por cerca de 25-30m.

O resultado...é


Para amantes de pastel de nata na sua versão miniatura esta receita também é possível. Contudo, para que fique o mais parecido possível com a versão tipo pastelaria será necessário congelá-lo primeiro e depois com o forno aquecido na potência máxima colocá-los sem descongelar, diretamente no forno.
 
Será o choque térmico que poderá levar a que esta versão miniatura possa ficar o mais parecida possível com a versão habitual. Este processo é necessário pois as natas de pastelaria são feitas em fornos que permitem temperaturas de mais de 300 graus o que nas nossas cozinhas não é possível.
 
Assim, o choque térmico tenta recriar uma diferença de temperatura suficientemente grande para recriar este processo. Tentem e poderão surpreender-se a vós a aos amigos!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Bolo de Iogurte (húmido)

Nada como um dia de chuva para nos convidar a fazer um bolinho caseiro para beber com um belo capuccino enquanto nos enrolamos numa mantinha junto à lareira. Ah! e não menos importante para completar este cenário: um belo filme de domingo à tarde...

Bolo de Iogurte:

2 iogurtes de aroma com 125g cada (costumo usar de coco e morango e fica divinal);
3 copos de iogurte de açúcar;
4 copos de iogurte de farinha;
Meia colher de chá de fermento seco, para MFP;
3 ovos;
Meio copo de iogurte de óleo;
Margarina para untar e papel vegetal para forrar a forma.

Coloquem os iogurtes, os ovos, e o açúcar e batam. Sem parar de bater adicionem o óleo, a farinha e o fermento. Deitem o preparado numa forma com buraco forrada e untada com margarina. Levem a forno aquecido a 180ºC, durante cerca de 30-35m (confirmem a cozedura com um palito. Quando sair limpo está cozido).




Hoje em dia não se justifica comprar 10 saquetas de capuccino por um preço exorbitante. Gasta-se num instante e a qualidade não justifica o gasto.

Porque não fazerem o vosso próprio capuccino?
Podem usar esta receita que encontrei neste blog maravilhoso.

Preferem Chocolate quente?
Sem problemas! Aqui têm uma receita, que também é muito boa.

Depois é só escolherem um bom filme, companhia a condizer e desfrutar!


Penne de Frango Gratinado em Mozzarela

Hoje trago-vos uma receita para aproveitarem frango assado. De todas as vezes que vou comprar frango, meio é sempre pouco e um frango é sempre demais. Mais ainda quando fui ao Happy Grill e ofereceram-me um frango na compra de outro !
 
Eh, eh... é sempre agradável, mas só compensa se não deixarmos estragar nada!
 
Esta é uma das matérias-primas mais versáteis. O frango já está cozinhado e tem um tempero bem apurado que é meio caminho andado para um bom resultado em qualquer receita.

Assim, hoje fiz:

Penne de Frango Gratinado em Mozzarela

100g de cogumelos frescos laminados;
2 dentes de alho picados,
1 cebola média picada;
Azeite q.b.,
1 colher de sopa de margarina;
Meio cubo de caldo de carne Knorr;
Cerca de 80g de milho cozido (eu usei congelado);
3 pedaços de frango assado (2 peitos e um quadril) desfiado;
350g de massa penne;
sal q.b.;
Molho bechámel q.b.;
Queijo mozzarela ralado q.b.;
100g de miolo de camarão.

Encher uma panela com 3/4 da sua capacidade em água, temperar com sal (a gosto) e um fio de azeite. Assim que ferver, coloquem a massa e deixem cozer em lume brando seguindo as indicações da embalagem. Escorrer e reservar.
 
Numa frigideira, coloquem a colher de margarina e o fio de azeite, metade do caldo Knorr, os dentes de alho, a cebola e deixem refogar. Juntar a carne, os cogumelos, o milho e o camarão (e quaisquer outros legumes que tenham à vossa disposição, ou que queiram aproveitar) e deixem fritar em lume  alto até ficar bem sequinho e douradinho.
 
Na panela de massa, juntem o recheio da frigideira e o molho bechámel e envolvam tudo muito bem.
Num pirex, coloquem todo o preparado e cubram com mozzarela ralada (eu gosto de colocar bastante!)

Coloquem no forno (na prateleira mais acima possível) e deixem apenas gratinar.No meu forno foram 20m, nesta função,a 200ºC.




Ficou uma delícia!







segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Algo que tem 1001 aplicações? Simples...Massa Folhada!

Pois é.. estou a aprender umas coisas na área da culinária e esta foi uma delas.. escusado será dizer que é uma das minhas mais recentes fixações..eh eh.. E só até aparecer a próxima ...
 
A massa folhada é feita tendo em conta a sua finalidade (se para croissants, se para palmiers e mil-folhas..., ou pastéis de nata).. e mesmo para as natas estes existem (pelo menos..) dois tipos de massa pois as "voltas" que a massa leva é que faz a diferença.
 
Tal como o nome indica a massa folhada tem que folhar e a forma de fazer isso acontecer é dobrando-a sobre camadas de manteiga de modo a que esta fique sempre entre uma dobra e a outra. Quando vai ao forno esta gordura não permite que a massa se "cole" e uniformize (ficando cozida como se fosse massa de bolo). Assim, é importante referir que não se deve trabalhar a massa em demasia de modo a que esta gordura não penetre demasiado na massa e ter a certeza das voltas que se deu para que a massa fique com manteiga entre todas as dobras, para mais tarde "folhar" e obtermos a massa folhada indicada para aquilo que se pretende fazer. 
 
Como não filmei o processo (que seria demasiado longo e difícil pois também andei com as mãos na massa) procurei algo que se aproxima-se daquilo que fizemos por lá e este video pareceu-me bem.
 
 
  
 
 
No entanto, faço alguns reparos:
 
  • Usem manteiga própria para massas folhadas (em príncipio só em sítios como a Makro ou o Recheio as terão, pois as pastelarias têm fornecedores próprios e não confirmei se nas lojas de Cake Design têm este produto...);
  • Reduzam o uso da farinha ao máximo e se possível não usem nenhuma. Optem por trabalhar a massa em superfície fria como a mármore e se a massa aquecer voltem a pô-la no frigorífico e só depois continuem a trabalhá-la;
  • A forma de dobrar a massa depende do que se pretende fazer... para já esta forma de dobrar a massa é boa para fazer milfolhas, merendas e palmiers.. pois a massa fica mais pesada.. mas não tão pesada como se fosse para fazer croissants. A versão mais leve é a dos pastéis de nata. 

Alheira Transmontana, Batatas grelhadas e verdes da Horta

Hoje deixo-vos uma experiência gastronómica que cá em casa é tratada com solenidade: As alheiras!

São caseiras, feitas pela família do meu marido seguindo uma receita antiga (que, infelizmente, não posso partilhar convosco).
De cada vez que come uma alheira fica a saborear este manjar dos deuses com um misto de tristeza pois é menos uma no seu lote de alheiras ainda por trincar...eh eh!

As batatas são cozidas, com casca, em água e sal e depois assadas em grelha, no fogão ou na brasa. A alheira é assada da mesma forma. É sempre acompanhada com grelhos de couve (na sua época) ou outro legume verde (disponível na horta) que são cozidos em água e sal.




Quantas vezes o mais simples é o mais delicioso... este é só mais um desses momentos.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Bolo de Bolacha com caramelo artesanal

Este é o doce preferido do maridão!

Bolo de Bolacha com caramelo artesanal:

Façam o caramelo como indicado aqui (a dona deste blog tem um post muito elucidativo)

1lata de leite condensado;
2 pacotes de natas;
café instantâneo;
Água q.b.;
3 pacotes de bolacha maria (também já fiz com digestiva e fica muito bom)
6 folhas de gelatina incolor.

Batam as natas em castelo, juntem o leite condensado e mexam. Coloquem as folhas de gelatina cortadas em pedaços (com uma tesoura) numa tacinha e apenas um pouco de água (6-8ml) e coloquem no microondas cerca de 30s. Com uma colher dissolvam o remanescente da gelatina e deitem em fio nas natas sem parar de bater. Juntem o caramelo em fio e voltem a bater muito bem (já deve estar frio). 
Façam um café forte e, numa forma de aro amovível, comecem por deitar uma camada de creme e uma de bolachas demolhadas em café. Façam isto até terminar o creme. Terminem com uma camada de creme.

 
 
Vai ao frigorífico a solidificar cerca de 6 horas (eu deixo sempre de um dia para o outro) e quando desenformarem ralem uma camada de bolachas e polvilhem por cima do bolo.
 
Se pretendem uma versão igualmente saborosa mas muito mais simples é substituir o leite condensado por leite condensado cozido e eliminar o caramelo da lista de ingredientes.
 
Para quem não tem uma forma do tipo que indiquei pode passar uma forma (sem buraco) por água e forrar com película aderente. Quando for desenformar é só virá-la ao contrário e depois puxar com cuidado pelas pontas da película e desenforma na perfeição. Retirar a película e já está pronto a polvilhar para tapar o enrrugado deixado pela película.


domingo, 6 de janeiro de 2013

Palavra na ordem do dia… APROVEITAR!

Partilho convosco uma compilação de receitas que servirão para aproveitar cada um dos alimentos que menciono. 

A vida não está em condições de se desperdiçar nada e se não for por isso, pelo menos porque é moralmente errado.

Este será o primeiro: o PÃO

Façam Pão ralado

Quantas vezes não nos sobram restos de pão (mesmo uma ou duas côdeas) que sabemos que não vamos comer, ou porque já nem dá para uma torrada ou porque está mesmo duro e a visão de o comer não nos deixa nada entusiasmados?

No meu caso, bastantes… mas deitar fora pão é algo que me martiriza bastante. Assim lembrei-me que havia a possibilidade de fazer pão ralado (caseiro) com aquelas pontas mas… Havia sempre um problema: ligar o forno para torrar duas côdeas não compensa de todo! 

Resolvi a questão da seguinte forma: sempre que me sobram pedaços vou colocando num saco que coloquei no congelador. Quando tenho quantidade suficiente e (sendo que tenho a possibilidade de cozinhar três tabuleiros no forno ao mesmo tempo) coloco o assado e um tabuleiro de côdeas e pedaços de pão. Depois é só passar tudo na picadora e voilá!
Pão ralado caseirinho.


Façam Migas doces

2 dl de leite;
1 vagem de baunilha (ou um pouco de açúcar baunilhado);
500 g de miolo de pão;
600 g de açúcar;
8 dl de água;
8 ovos;
Canela em pó q.b

Levem o leite ao lume com a vagem de baunilha e deixem ferver. Escaldem o miolo de pão, bem esfarelado, com o leite e deixem amolecer. Levem o açúcar ao lume com a água até atingir ponto de estrada (quando rasparem com a colher no fundo do tacho esta deve formar um risco, tipo estrada sem que as margens se juntem). Juntem o pão, previamente espremido e, mexendo sempre, deixem que volte a ferver. Fora do lume e sem parar de mexer, adicionem as gemas desfeitas. Levem de novo ao lume, mexendo sempre, para cozer as gemas mas sem deixar ferver. Deitem o doce numa travessa e alisem a superfície com uma espátula. Deixem arrefecer e enfeitem com canela em pó.

Façam uma Açorda

Algumas fatias de Pão alentejano, finas;
1 Posta de bacalhau;
2 ovos;
Um fio de azeite;
2 dentes de alho;
1 molho de coentros frescos;
Sal q.b.

Cozam o bacalhau e os ovos em água com um pouco de sal e reservem a água da cozedura. Entretanto, numa terrina, coloquem as fatias de pão cortadas, os dentes de alho picados, os coentros picados e regem com um fio de azeite.
Retirem as peles e as espinhas ao bacalhau e coloquem por cima do pão. Vertam a água de cozer o bacalhau, a ferver, por cima e tapem por uns minutos.
Sirvam bem quente enfeitado com rodelas de ovo cozido dispostas por cima.


Façam Mini pizzas

4 fatias de pão (duro) ;
Polpa de tomate q.b.; 
Queijo Mozzarela ralado q.b.;
Orégãos q.b.;
Quaisquer outros acompanhamentos do vosso gosto (fiambre, chouriço, atum, milho, etc.)

Coloquem as fatias de pão num tabuleiro que possa ir ao forno, forrado com papel vegetal.
Barrem cada uma das fatias de pão com polpa de tomate (ou vejam a minha receita de molho de tomate), polvilhem com oregãos, e um pouco de mozzarela ralada em cima (eu ponho bastante). Juntem de seguida os acompanhamentos do vosso gosto e voltem a polvilhar (desta vez, pouco) com mozzarela.
Levem ao forno durante 10 a 15m (até o queijo derreter e ganhar alguma cor) a 200ºC.


Façam Pão Recheado (como entrada é sucesso garantido):

1 pão alentejano redondo, preferência com cabeça
100 g de fiambre picado
120 g de presunto picado
1 chouriço pequeno picado 
200 g de queijo ralado (podem escolher daqueles pacotes 4 queijos, ou optar por uma mistura dos vossos preferidos: mozarela, ilha, emental, etc.) 
2 dentes de alho picados
1 frasco de Maionese (cerca de 225 ml)

Cortem a cabeça do pão, e com cuidado retirem todo o miolo e reservem. Numa taça coloquem todos os ingredientes (o fiambre, o presunto, o chouriço, o queijo, o alho) e envolvam muito bem com a maionese, de forma a ficar tipo pasta. Recheiem o pão com o preparado. Embrulhem o pão, sem a tampa, em papel de alumínio e levem ao forno cerca de 20 minutos. Passado este tempo retirem do forno, abram o papel de alumínio, coloquem a tampa no pão, e ponham o miolo à volta e novamente no forno até o miolo estar com um aspeto douradinho (+/- 20 minutos). Sirvam num prato com o miolo do pão torrado em volta e depois de se esgotar o miolo, ou o recheio, é partir a própria côdea do pão que fica e comê-la com o recheio que entretanto entranhou. É uma maravilha!

Sugestão: Substituam as carnes por uma alheira, ou por atum, ou façam uma versão vegetariana que sairá igualmente bom!


Façam Rabanadas:

Aqui sugiro este link ou esta receita pois estão muito explícitos e foi onde me inspirei para fazer as minhas rabanadas.

As minhas são uma combinação de ambas: a receita do Sabor Intenso, da Neuza Costa, feitas no forno de acordo com o vídeo que encontram no Blog A Paparoca


Façam Migas:

Azeite q.b.;
1 Pão alentejano médio ;
2 ou 3 dentes de alho q.b esmagados e ainda com pele (ajuda a que não fritem demais e amarguem, quando estiverem a fritar);
Sal q.b. ;
2 folhas de louro; 
rodelas de Linguíça q.b.

Cortem o pão em fatias finas e demolhem-nas em água sem desfazer muito. Entretanto fritem a linguiça no azeite juntamente com o alho e o louro. Vão juntando o pão demolhado e provando para verificar o sal. Se ficar muito seco adicionem um pouco de água. Mexam até formar uma bola.


Façam Pão de alho:

2 dentes de alho;
125 g de manteiga;
1 pão cacete (ou outro tipo de pão cortado em fatias finas);
Orégãos q.b. (facultativo)

Comecem por misturar numa caçarola a manteiga com o alho esmagado, em lume brando. Dividam o cacete ao meio e untem ambas as partes do pão, com a manteiga de alho derretida e ainda quente. Untem também a côdea e polvilhem tudo com os orégãos. Levem ao forno, durante alguns minutos até o pão estar tostadinho. 

Sugestão: Também podem polvilhar com um queijo do vosso gosto, depois os orégãos e levar a gratinar.


Façam Bacalhau com pão:

400 g de Bacalhau;
3 cebolas grandes cortadas às rodelas;
3 dentes de alho;
2 colheres de chá de azeite;
3 paposecos ou esta quantidade em restos de pão;
Pimenta q.b.;
2 Ovos

Demolhem o bacalhau desfiado de um dia para o outro. Fatiem o pão. Preparem o refogado com as cebolas e os dentes de alho picados e deixem aloirar. Juntem o bacalhau ao refogado. 
À parte, mergulhem as fatias de pão e coloquem- nas num tabuleiro ou travessa que possa ir ao forno. Coloquem uma camada de fatias embebidas em leite, depois uma camada de bacalhau e assim sucessivamente até terminar. A última camada é de pão. Cubram com os ovos batidos e a pimenta e levem ao forno até cozer e estar douradinho.


Façam Pudim de Pão:
 
1 litro de leite;
3 a 4 pães paposecos (ou na falta qualquer outro tipo de pão);
9 a 10 colheres de sopa de açúcar;
2 pacotinhos de pudim Mandarim;
4 ovos.

Coloquem metade do leite a aquecer em lume brando. Na outra metade, juntem todos os ingredientes e triturem bem com a varinha mágica. Juntem a esta mistura o leite que entretanto aqueceu e vão mexendo até engrossar. Coloquem numa forma previamente untada com caramelo e levem ao frigorífico até à hora de servir.
Este será um post para ser atualizado quer com fotos ou outras receitas..comentem ou partilhem receitas no blog ou através de virtudecaseira@gmail.pt

Espero que vos ajude e inspire!







 



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Creme de abóbora e batata-doce

Antes de mais quero desejar a todos os que passem por aqui um ano especialmente agradável, cheio de saúde e trabalho (pois nos dias que correm é escasso) mais aquilo que cada um tenha desejado fervorosamente.

O Natal já lá vai mas não sem ter trazido, mais uma vez, recordações maravilhosas que serão sempre recordadas com muito carinho. Há uns anos foi uma altura marcada pela mudança e dor da perda de uma mãe e avô muito queridos e este ano marcada pela felicidade da presença do nosso primeiro rebento.
A vida é de facto um ciclo vivo que não se inquieta com os sentimentos de quem a protagoniza. Há que cavalgar na onda sem nos aquietar-nos com a eventualidade certa de que tempestades virão...

É claro que não podia deixar de partilhar convosco algumas das coisinhas que fiz durante estas épocas. Como são alturas que adoro fico tão absorvida que não me lembro de mais nada! eh eh

O meu sogro cultiva uma horta maravilhosa com uma grande variedade de legumes, dos quais temos a sorte de beneficiar quando vamos à região norte.

Um deles foi um pedaço de abóbora que cá chegou a casa, e que serviu para várias refeições (inclusivamente para a pequenita).

Aqui vos deixo uma delas:

Creme de abóbora e batata-doce:

Uma cebola pequena;
50g de courgete em cubos;
400g de abóbora em cubos;
1 pedaço de coelho caseiro (eu usei uma perna);
3 cenouras médias;
65 g de massa pevide (da mais pequena) ou massa cuscus;
125g de espinafres;
2 caldos knorr económico;
Sal q.b.;
Cerca de 30 ml de azeite (se a peça de carne não tiver gordura);
1 batata-doce média cortada em cubos;
Água q. b.

Coloquem todos os ingrediente com a excepção do sal, da massa e do espinafre, numa panela com água (cerca de dois dedos acima dos legumes). Quando estiver tudo cozido, retirem a carne, e triturem muito bem com a varinha mágica. Juntem os espinafres, retifiquem o sal e juntem a massa. Deixem cozer cerca de 10-12 minutos, mexendo de vez em quando para a massa não pegar ao fundo. Retifiquem novamente o sal e apagem o lume.
Se forem amantes de batata-doce substituam uma parte da abóbora pela dita cuja pois nesta versão a batata doce fica muito suave.